Quase um pensamento-do-dia.
Caga-se melhor ou pior consoante a pressão atmosférica.
Hoje, há 30 minutos atrás.
- Olha, agora parecia-me que a validade do gelado era 11-02-2010, mas não - é Novembro de 2010 ... Também se fosse 11-02-2010, na boa. Já o comi.
- :), pois ...
- De qualquer forma, não me apetece apanhar nenhuma virose abdominal, como a minha mãe ...
- :), oh, há pessoas até a quem dá jeito ...
- O quê? andarem com uma virose?
- Sim ...
- Não estou a ver ... (já estava, mas queria ver de que forma a conversa ia acontecer ...)
- Então ... vão mais vezes à casa-de-banho.
- Pois :), mas isso é chato ...
- Para algumas pessoas até convém ... a minha mãe, por exemplo, como é presa, até come umas porcarias, faz umas misturas ... tudo para ir à casa-de-banho ...
- ahahaha, a sério? faz isso?
- Faz.
- E resulta?
- Resulta.
- Mas acho que também deve ser do sítio. De estar lá em cima. No Pinhão, é mais díficil ...
- Hã?
- Sim. Por exemplo, eu quando estou lá em cima (no Pinhão) ou até mesmo em Vila Real, é muito mais difícil ir à casa-de-banho ...
- Hã??
- É. Quando estou aqui no Porto, é muito mais fácil. Eu acho que tem a ver com a pressão atmosférica ...
- ahahahahahahahahahahah
Estás a gozar.
- Não. Estou a falar a sério. Acho que a pressão atmosférica mexe com os intestinos ...
- ahahahahahahahaha
Só tu ...
ahahahahahahahahah
- :?
- ahahahahahaahahah
Todos à Póvoa de Varzim.
Diana Bar rules! btw 24 to 27 February, 2010.
(ouvido ontem por acaso no Câmara Clara Diário, enquanto aguardava que o Deixa que te leve ou o car ... recomeçasse. A Luz foi presa, sabiam? Coitadinha ... - o que raio estava eu a fazer na TVI, com 40 canais à escolha?)
... despida não. Desamparada.
(ai meu amor!, fazes-me falta ... não poder encostar o meu ouvido em ti e ouvir-te falar, falar, falar ... não te sentir vibrar perto de mim ..., não ouvir o bip bip bip quando te toco, não ignorar-te porque me apetece, não tirar-te a roupa sempre que preciso de confirmar as horas ou se tens algo de novo para me dizer, não olhar para a tua face vermelhinha; quando não te tenho por perto, ninguém quer falar comigo ...)
Cretin! Substantivo que vou começar a usar amiúde, em vez de parvo!, estúpido!, camelo!, cabrão!, filho-da-puta!, trengo!, tolo!, paneleiro!, ladrão! etc
Assim mesmo em inglês! Dá-me assim um certo ar de intelectual e, portanto, entre darem-me um excerto de porrada e encolherem os ombros como quem diz esta gaja é maluca, acho (espero bem) que optarão pela 2.ª ...
(fico satisfeita e a eles não lhes causa mossa)
Ao almoço. A quatro.
- Eu também gosto de comer laranja com pão.
- É bom, não é? Também gosto de comer sempre pão no fim da refeição, depois do café. Sabe-me bem ...
- Olha, agora fizeste-me lembrar que na Grécia costumamos pôr um fiozinho de azeite no pão, uma ... (especiaria qualquer que não recordo) e tomate fatiado ...
- Isso é em Barcelona, pá. E agora diz lá isso tudo em grego!
- Pá, tu fazes de tudo para ouvir falar estrangeiro - tipo a gaja do Peixe Chamado Wanda. Ficas maluca, não é?
- Fico. Já sabes.
- Sta skata.
- Vai tu.
- ahahahah
(se precisarem de retroversões para grego, apitem - levo barato, er, o meu colega leva barato e a minha comissão é pequena)
- E vocês, vão fantasiar-se de quê?
- Já tenho a máscara. Falta-me comprar o elástico.
(na conjuntura actual, não me parece que os fabricantes de elásticos venham a sentir a crise ...)
- Já conheço Madrid, Barcelona, Paris, Londres, Colónia, Berlin, Milão, Roma, Veneza .. ah Veneza ... E tantas outras! Já fui e continuo a ir a estas cidades todas.
- ... ?!
- Viajo muito. Na internet ...
- ahahahahahahahah
Um homem ia a passar junto à porta do Plenário da Assembleia da República e ouve uma gritaria lá dentro.
Ando sentindo borboletas borboletando por toda a minha barriga.
Não sei como foram lá parar ...
(curiosamente dias há em que se aquietam ... entre as 22.00 e as 01.00 ... enfeitiçadas por certo timbre de voz que nada tem de castrato ...)
Pois não, não se compreende ...
Ah, quando eu tiver uma empresa de cortiça (ou de outra coisa qualquer), eles vão ver ...
Hoje, a caminho da cantina da empresa com 3 colegas homens e heterossexuais.
Colega 1: Pá, vou rapar o cabelo ...
Nós: Porquê?
Colega 1: Estou farto de gastar dinheiro em champô ...
Colega 2: Qual é a marca que usas?
Colega 1: Linic ...
Colega 2: Linic for Men?
Colega 1: Claro. E tu?
Colega 2: H&S for Men.
Colega 1: E não uso gel de banho ... uso sabonete azul ...
Eu : Aquele que tem aquelas raiazinhas? Sério?
Colega 1: Sim. Sempre usei esse sabonete azul.
Colega 3: Desde que não seja cor-de-rosa. Não seca a pele?
Colega 1: Não. É o melhor. Não uso géis.
Colega 3: E creme? Não usas creme?
Colega 1: Achas que sou homem de cremes? Nem depois de fazer a barba ponho creme ...
Colega 2: Ah, eu ponho ... o creme qualquer coisa ...
Colega 3: Eu também. Eu uso o xpto ...
Colega 1: Eu não uso nada. Não tenho paciência. A única coisa que ponho é perfume ... de vez em quando ... na roupa ...
Colega 2: Eu uso.
Colega 3: Eu também. Todos os dias.
... a conversa evoluiu entretanto para giletes, lâminas e outros que tais ...
(com muita pena minha, já não houve tempo para falarem de tipos de cuecas, formatos, cores, tamanhos, marcas ...)
(para mostrar que os homens também falam destas coisas ... prosaicas ... e também que, de repente, compreendi os homens que inadvertidamente se vêem (vá) no meio de 3-4 mulheres que estão a falar de sapatos, higiene intíma ...)
Estou pois.
Até parece que estou de castigo. A minha empresa pôs-me no quarto escuro e não me deixa falar com ninguém.
Mas eu, imaginativa como sou (obrigada mãe, obrigada pai), vou arranjar forma de contornar a situação ... Amarro uns lençóis à janela do quarto e ala que aí vou eu ... para a nite.
Já fiz exercício para ir comprar um maço de tabaco.
Já me interroguei de quando aparecerá o meu blogue nos Destaques do Sapo.
Já me imaginei numa esplanada à beira-mar a beber café e a deitar conversa fora.
Já me imaginei no cinema a ver um filme da sessão das 15.00 e a sala vazia.
Já me imaginei numa sessão de sexo e amor e blá blá num desses motéis com espelhos no tecto e.
Já me apeteceu ir comprar lingerie.
Já (voltei) a pensar em o que faria quando ganhar o euromilhões (confiança, acima de tudo).
Já me imaginei na Húngria com nove negativos.
Já me imaginei em Veneza. De manhã na cama king size de um desses palazzos. De tarde a passear nas gôndolas e a ouvir o sole mio e.
(ei, já fui a tantos sítios hoje).
Já tive vontade de trabalhar e depois passou-me.
Já andei a passear por blogues de desconhecidos e de mais desconhecidos ainda.
Já me imaginei com 80 anos.
Já me imaginei outra vez num safari no Quénia.
Já me vi ao espelho e ... nada mal!
Já pensei em mudar o layout do blogue.
Já pensei no que vou fazer este fim-de-semana ...
PRETA E SOLTEIRA :
Procuro companheiro macho, a origem étnica não é importante. Sou muito boa fêmea e adoro BRINCADEIRAS.
Gosto muito de passeios nas matas gosto de andar de jeep, de viagens para caçar, acampar e pescar, de noites de inverno aconchegadas junto à lareira. Jantares à luz de velas fazem que vá comer-lhe à mão. Quando voltar a casa do trabalho esperá-lo-ei à porta, vestindo apenas o que a natureza me deu. Telefone para 218756420 e pergunte pela Micas. Aguardo notícias suas...
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-Los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-Los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela Ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.